A bicicleta, sempre presente na sociedade actual, pouco
mudou na sua estrutura base em mais de duzentos anos de história. Desempenhando
um papel de extrema importância, foi e é mais que um mero meio de transporte. A
preservação dos modelos clássicos mantém-se, mas a corrida aos modelos Hi-Tech
é fervorosa. Novos materiais, designs e gadgets para todos os gostos.
A bicicleta é inegavelmente um elemento de sempre na
sociedade actual. Introduzida no início do século XIX, muito evoluiu, apesar de
pouco mudar na sua estrutura base. Tendo como função primeira o transporte,
desde cedo o seu potencial se revelou. Rondando um bilião em todo o mundo, as
bicicletas são o principal meio de transporte em muitas regiões, a ferramenta
de trabalho de muitos e um elemento recreativo para todos. O seu grande impacto
na sociedade é óbvio, indo desde o seu carácter prático até à sua importância
na emancipação feminina, dando uma mobilidade e liberdade sem precedentes à
mulher. É ainda importante salientar que muitos dos componentes essenciais ao
desenvolvimento do automóvel foram criados originalmente para a bicicleta.
Num mundo tecnológico e dominado pelo design, o desejo por
bicicletas Hi-Tech só podia crescer. Nos últimos anos, o desenvolvimento da
tecnologia e o recurso a novos materiais, como polímeros e fibras de carbono
cada vez mais leves e resistentes, reinventaram a bicicleta. Surgiram modelos
que se adequam a todas as necessidades; Hi-Tech, quer na construção, materiais
e elementos que os constituem, quer nas funcionalidades que os distinguem.
Desde a leveza, durabilidade e conforto necessários à locomoção ou à prática
desportiva, aos extras que fazem qualquer amante da tecnologia vibrar. A lista
de opções é imensa e o destaque vai claramente para as bicicletas que fogem um
pouco ao molde tradicional.
A motorização, criando uma ponte de ligação entre bicicletas
e motorizadas, foi sempre um ponto de interesse. Também surgiram bicicletas
conceptuais, autênticas obras de arte, onde o quadro toma as mais variadas
formas, ou cuja posição sentada desafia as leis da física, a própria gravidade.
O design, marcado em todos os modelos, deu origem a linhas mais contemporâneas
e a um apelo estético inerente à maioria dos produtos actuais. Os monociclos,
comuns no circo, não são novidade, mas outra corrente importante na evolução da
bicicleta é a vontade de lhe adicionar mais rodas, três, quatro…
Enfim, as bicicletas são mais que meros objectos
utilitários, são peças que trazem ao Homem alegria e diversão, na sua
utilização, mas também na sua criação. Tornaram-se elementos iconográficos
capazes de subir montanhas ou carregar a bateria de um computador portátil.
Elementos de sempre, e para sempre.
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