Embora eles não terem chagadas ao Brasil, as bicicletas com
tração nas duas rodas já estão a caminho. A maioria dos projetos nacionais
ficou somente no protótipo, e a fabricante japonesa de bicicletas Arte Co Ltda decidiu dar a coisa 2WD uma alavancada, no entanto, com a sua bicicleta “Tretta
AWD line-up”.
CITY
As bicicletas Tretta AWD já estão disponíveis no Japão desde
o início do ano de 2012, seu lançamento nos EUA foi feito em setembro, na feira
Interbike, em Las Vegas. Enquanto não há planos imediatos para a
disponibilidade no Brasil, podemos ir sonhando com a novidade.
MTB
As bikes Tretta foram inicialmente projetadas para fornecer aos
passageiros japoneses uma maior tração em condições atmosféricas adversas, como
chuva e neve, embora os pedidos de mountain bike sejam bastante óbvios.
Infelizmente, todas essas engrenagens extra adicionam um certo peso à bicicleta,
o que e exigem mais manutenções, além de que não pode ser usada com um garfo de
suspensão.
BEACH
Também parece que a longa corrente que movimenta a roda
dianteira poderia esfregar contra o interior da perna do ciclista - o problema
e outras limitações podem ser corrigidos em futuras versões das bikes, de
acordo com um representante da empresa.
Veja o vídeo a seguir da bike em uso...
Os interessados que moram no Japão atualmente podem escolher
entre a versão montanha, cyclocross, praia e modelos da cidade. Eles variam de
preço de ¥ 33.000 a ¥ 75.000 (cerca de EUA $ 402 a US $ 912 ou R$800 à R$1.700,00).
Poucas coisas são mais chocantes do que passar perto ou presenciar
um acidente de trânsito. Mais triste ainda é se há um ciclista ou um pedestre
entre os envolvidos. Como nesse caso “a corda arrebenta sempre para o lado do
mais fraco”, uma empresa holandesa decidiu criar um airbag externo, que infla
no exato momento em que o carro se choca contra um pedestre ou ciclista.
Pelos números, a invenção é importantíssima. Por exemplo, em
2010, só na cidade de São Paulo, foram registrados 277 acidentes fatais
envolvendo ciclistas – é mais do que em toda a Holanda, que tem em média 200
ciclistas mortos por ano no país inteiro.
Campanhas podem fazer algum efeito, mas no momento em que
testes promovidos pela empresa holandesa TNO, especialista em soluções
inovadoras, revelaram as altíssimas chances de um ciclista bater a cabeça no
para-brisa no momento em que é atropelado por um carro, uma invenção um tanto
bizarra passa a fazer sentido.
Uma câmera embaixo do retrovisor “analisa” os objetos na
estrada e ativa o modo “alerta”. E, no momento da colisão, sensores colocados
no para-choque acionam a bolsa de ar que cobre o vidro do para-brisa e as
barras laterais.
Foram dois anos de desenvolvimento até se chegar ao conceito
final que, pelo vídeo a seguir, parece ser bem eficiente. Mas não será tão
fácil as montadoras de automóveis adotarem a tecnologia como um sistema que sai
de fábrica – ou encontrar algum motorista disposto a mexer no próprio bolso
para salvar a vida alheia. Pelo menos, não custa nada sonhar.