domingo, 21 de agosto de 2011

BYKE TRIP EM LONDRES.

      Quem tem que viajar pela capital britânica sabe: passagens são caríssimas, ônibus nem sempre chegam em tempo, trens quebram regularmente e congestionamentos são frequentes. A saída para evitar esse caos urbano, economizar tempo e dinheiro, além de se manter em boa forma, pode estar na bicicleta. Apesar de somente 2% das viagens na capital serem feitas sobre duas rodas (comparadas com 28% em Amsterdã e 12% em Munique), este cenário esta para mudar radicalmente nos próximos anos.
      Pelo menos essa é a vontade do prefeito Ken Livignstone. Entusiasta do transporte verde, ele promete mais ciclovias e melhor infraestrutura para os ciclistas, como chuveiros e armários públicos, ainda na atual gestão. A meta é criar um sistema viário alternativo, mais rápido, saudável e menos oneroso.
      É claro que em dias chuvosos e extremamente frios a bicicleta fica longe de cogitação. Mas enquanto o inverno rigoroso não chega e o instável tempo inglês permitir, pedalar até o centro é uma boa ideia. De acordo com uma pesquisa da BBC, cerca de 66% das viagens na capital são de curta distância, numa média de 15 minutos cada. Mas os londrinos levam mais que o dobro deste tempo presos no tráfego ou trocando de um transporte para outro. Bicicletas oferecem a vantagem de poder cortar o tempo de percurso até pela metade, e em alguns dos casos onde já existam ciclovias, até menos do que isso.
      Outro beneficiário da viagem de duas rodas é o bolso. O investimento inicial na bicicleta geralmente é pago em dois ou três meses de transporte público, dependendo do modelito; estacionamento é relativamente fácil e gratuito e o ciclista fica livre da famigerada "congestion charge" (o pedágio urbano cobrado para circular de carro pelo centro de Londres). Uma bicicleta nova não custa muito caro, mas também é possível alugar ou comprar uma de segunda mão em estado razoável por menos custo ainda nas inúmeras lojas espalhadas pela capital (veja dicas de lojas no site da London Cycling Campaign, LCC).
       A terceira, e talvez a maior vantagem, tem a ver com a saúde. Segundo o relatório da British Medical Association (BMA), pedalar pelo menos 30 minutos por dia proporciona melhor capacidade motora e cardiovascular, prolongando a vida. Você se livra do estresse da hora do "rush" e respira um ar relativamente mais fresco (mesmo assim, melhor usar uma máscara anti-poluição à venda nas lojas de bicicletas).


Outra vantagem de viajar na "bike" é a de conhecer outras pessoas que fazem parte de organizações de ciclistas pela cidade, um grupo lobista em expansão. Eles organizam eventos como "Bike Week" em junho, com consertos de bicicleta gratuitos, dicas de manutenção e de segurança no trânsito, passeios noturnos e pelo interior do Reino Unido, além de churrasco no verão.

      As organizações também dão dicas de como e onde comprar bicicletas e acessórios e oferecem mapas gratuitos de ciclovias nos seus respectivos websites. Basta dar um download. A dica para aproveitar sua bicicleta ao máximo nas ruas de Londres é a de se filiar a uma dessas ONGs, geralmente pagando uma quantia simbólica. Outro fator a se ter em mente é a de que ser ciclista na Inglaterra requer mais conhecimento das leis de trânsito do que certamente no Brasil. Portanto, para evitar acidentes e motoristas furiosos, melhor investir também em capacete e roupas fluorescentes, além de luzes na traseira, em caso de trajetos noturnos. Cadeados e correntes não podem faltar na lista, e mesmo com toda segurança em acessórios, vale consultar a dica de locais mais seguros para estacionar sua bicicleta no site da Transport For London, TFL. O aconselhável é se informar ao máximo sobre rotas e comportamento do ciclista  nesses sites antes de sair de casa.

      Uma pesquisa feita pelo Conselho de Transporte de Londres, na Inglaterra, mostrou que os 40 km de ciclovias implantados por toda a cidade, em meados de 2010, já estão dando resultado. Segundo o documento, o número de viagens feitas de bike na capital aumentou 70% desde então.
      Em algumas regiões o aumento passou dos 100% durante o horário de pico, diz a pesquisa. Uma enquete feita com os moradores das regiões onde as ciclovias foram construídas revelou um aumento de 34% de novos ciclistas apenas um mês após a inauguração das pistas.
      Além disso, um em cada dez ciclistas disse ter aumentado o número de viagens de bike, três em cada dez compraram equipamentos de ciclismo e três quartos dos ciclistas se sentem mais seguros para transitar de bicicleta pela capital inglesa.
      Segundo o diretor do Conselho de Transporte, Kulveer Ranger, os resultados reforçam o objetivo da prefeitura em aumentar o uso de bicicletas como meio de transporte. "Esta pesquisa mostra que as pessoas acreditam na importância das ciclovias, isso as torna mais seguras e permite um caminho direto até o centro de Londres", ressalta Ranger.
      Para manter a onda de bikes que vem invadindo as ruas da cidade, a prefeitura pretende investir milhões entre os anos de 2010 e 2011 na infraestrutura ciclística local, em treinamento, promoção e educação.
      Até o momento, já foram implantados 40 km de ciclovias, 94 pontos de parada, 46 junções de faixas, 39 espelhos de segurança, além de 2.372 vagas de estacionamento para bikes e 1.362 horas de aulas de ciclismo.
      Os planos para o futuro da capital são ainda mais ambiciosos. A prefeitura pretende aumentar em 400% o número de ciclistas na cidade até 2025, em comparação aos índices de 2000, ou seja, 1 milhão de viagens por dia.
      A ação faz parte de um projeto batizado de "Revolução das Bicicletas" e que visa transformar Londres na capital mundial dos ciclistas. Outras ações, como a implantação de um sistema municipal de aluguel de bicicletas, unidades policiais especiais para ciclistas e 66 mil vagas de estacionamento para bikes, também estão planejadas e devem estar prontas até 2012.
   
      Abaixo, uma lista das organizações mais ativas da capital. As duas primeiras são paradas obrigatórias para o ciclista noviço:

      -Transport For London- O site oficial do sistema de transporte da capital. Oferece 19 mapas de ciclovias em diversas áreas da cidade, bastando preencher um formulário online e escolher sua zona, além de lista de lojas de bicicletas e estacionamentos. Telefone: 020 7222 1234
      www.tfl.gov.uk/streets/cycling/cycling-londoncycleguides.shtml

      -London Cycling Campaign- Uma das ONGs de ciclismo mais ativas da cidade, com mapas gratuitos, listas de loja de bicicletas novas de segunda mão, onde alugar e consertar a sua "bike". Promove eventos diversos incluindo ciclismo para deficientes em convênio com outras organizações. Telefone: 0207 928 7220
      http://lcc.org.uk/

      -Central London Cyclist's Touring Club- Diversos eventos e passeios ciclísticos pela cidade
      http://www.centrallondonctc.org.uk/

      -Camden Cycling Campaign
      http://www.camdencyclists.org.uk/

      -Greenwich Cyclists
      http://www.greenwichcyclists.org.uk/

      -London Cycle Network
      http://www.stylish-design.net/

      -Why Cycle- Rede de ciclistas nacional
      http://www.whycycle.com/

      -Sustrans National Bike Network
      http://www.sustrans.org.uk/

      -Bike Week Event
      http://www.bikeweek.org.uk/

sábado, 20 de agosto de 2011



 PEDAL “OFF ROAD”!


   O pedal “fora de estrada” é o preferido por muitos como uma maneira mais intensa de praticar o esporte, sendo por trilhos feitos por vacas, ou estradas abandonadas que nem mesmo “tatu calçado de chuteiras” teria sucesso.
Principalmente na época das chuvas, quando toda aquela poeira do caminho vira um imenso lamaçal.

                   


      Os que têm esta preferência, a TERRA, Sofrem quando se deparam com uma tremenda chuva, transformando todo o percurso.


   
      Como se não bastasse, ainda tem o desgaste excessivo da bicicleta, que trabalha em condições severas em meio à lama, sendo inevitável, uma revisão geral do equipamento logo após a TRIP.




      Pedalar por trilhos e estradas abandonadas, tem suas vantagens!!!! PAZ, NATUREZA, ORA O SILÊNCIO, ORA OS CANTOS DE PÁSSAROS, PORTERIAS, CERCAS, COLCHETES E CLARO... O VISUALLLLL!

      Porém não podendo deixar de mencionar os ESPINHOS e os PREGOS DE CERCA que podem ser encontrados sem o menor esforço! Lembrando que é sempre bom evitar passar por acostamentos muito sujos e beiras de estradas que contém galhos secos com espinhos e pregos de cercas reformadas. “A maiorias das fazendas usam em suas propriedades algumas espécies de ‘CERCA VIVA” que contém espinhos... FIQUE DE OLHO!!!


    

     Aqui vão algumas dicas para REPARO DE FUROS EM PNEUS:

      1°- PEDAÇO DE LIXA, COLA E REMENDO. (QUALQUER BORRACHEIRO VENDE)



      2°- PACIÊNCIA! ”RS” (NÃO ADIANTA FAZER CORRENDO, EXPERIÊNCIA PRÓPRIA) LOCALIZE O QUE FUROU O PNEU, PREGO OU ESPINHO. TIRE – O DE IMEDIATO E MARQUE O RUMO USANDO O BICO DA CÂMARA COMO REFERÊNCIA.



      3°- NO CASO DE PNEUS DE KEVLON, FICA FÁCIL TIRAR O PNEU, CASO CONTRÁRIO USE UMA ESPÁTULA. (MAIS COM JEITO TBM SAI)*ALGUNS ALICATES MULTIFUNCIONAIS ESPECÍFICOS PARA CICLISTAS POSSUEM ESPÁTULAS LATERAIS PARA ESTA FUNÇÃO.



      4°- LOCALIZE O FURO E VERIFIQUE A POSSIBILIDADE DE MAIS FUROS, O IDEAL É TER UM RIACHO, OU ATÉ MESMO UM “COCHO DE VACA” COM ÁGUA... CASO NÃO OS TENHA, INFLE A CÂMARA DE AR E COLOQUE – A CONTRA O ROSTO A FIM DE SENTIR O “VENTINHO” DO FURO.



      5°- LIXE A SUPERFÍCIE EM VOLTA DO FURO, PASSE A COLA E ESPERE ALGUNS SEGUNDOS PARA QUE O ÁLCOOL DA COLA EVAPORE, (SENÃO NÃO VAI SECAR).



      6°-COLOQUE O REMENDO E FRECSIONE COM O CABO DA BOMBA DE ENCHER PNEUS QUE É ESPECÍFICO PARA ISSO.



     7°- RETIRE O PLÁSTICO DO REMENDO E MONTE O PNEU NA RODA.




      É ISSO AE GALERA! ALGUMAS DICAS QUE PODEM SALVAR O SEU PASSEIO!
      ÓTIMO PEDAL À TODOS!!!

domingo, 14 de agosto de 2011

Pedalando pela PAZ!!




Caros Leitores, dedicaremos a matéria de hoje à um grande amigo, que, como muitos, teve a audácia de realizar um sonho quase por inteiro, "DAR A VOLTA AO MUNDO DE BICICLETA".
Isso mesmo, lhes apresentaremos hoje duas figuras ilustres do CICLOTURISMO.
SR.Valdo e sua companheira inseparável "TANAJURA".



O cicloturista Valdo, começou como mochileiro pelos desertos de sal do ATACAMA, foi em CUSCO que ele avistou um cicloturista e resolveu adicionar a magrela, ou melhor dizendo CRUZ BIKE (tanajura) ao seu estilo de vida..
Assim então deu início à um grande projeto, "PEDALANDO PELA PAZ",  dar a volta ao mundo promovendo a paz.
Passando por 72 países em 06 continentes; viajando por mais de 60.000 Km em bicicleta durante 4,5 (quatro anos e meio) ou seja 1.500 dias, realizando muitas visitas a diversas localidades de interesse Histórico, Parques Nacionais, Museus e Igrejas, Rotas de Peregrinação, visita a lugares de belezas naturais ou projetadas, inexplicáveis e que desafiam o homem.


 Segundo Sr.Valdo, o objetivo de dar a volta ao mundo de bicicleta, se dá devido a bicicleta permitir um contato direto, não só com a natureza, mas também uma interação com os povos por onde passou, possibilitando assim, uma grande troca de experiências e um amplo aprendizado.
Infelizmente, Sr.VAldo nos deixou no início do ano quando passava pelo MÉXICO, enquanto dormia em sua barraca, mas deixou o exemplo para muitos que acham que o tempo já passou!!


"Espero poder refazer o caminho do Sr.Valdo, e pedalar pela PAZ."


CAros Leitores, caso se interessem pela história do ídolo cicloturístico Valdo, acessem o link "VOLTA AO MUNDO" no menú "PARCEIROS" do blog.
Lá podemos desfrutar de todo o projeto como diário de bórdo, cálculo de distãncias, hospedagens, fotos e tudo mais, vale a pena conferir!!!

domingo, 7 de agosto de 2011

Bambucicleta


By Webbikers
                  A verdadeira inovação requer uma mente aberta, uma vontade de abraçar novas idéias. Esse princípio é o que levou à criação da BambuCicleta por Ross Lovegrove  com a ajuda do design brasileiro Flávio Deslandes. O produto está sendo comercializado pela dinamarquesa Biomega.
                   A criação tem sido sucesso por lá. E não só pelo design, mas também por ser um projeto sustentável. O quadro da bicicleta é construído em bambu, o que diminui o consumo de carbono na fabricação.
                A invenção, conta Deslandes, partiu da vontade de combinar um material sustentável com um veículo de baixo gasto de energia. E abundante na natureza.

sábado, 6 de agosto de 2011

DICAS PARA PEDALAR


   
Pedalar uma bicicleta e a paixão pelas duas rodas é parte da vida de muitas pessoas, desde os primeiros anos de vida. Este fato pode estar associado à bicicleta como meio de transporte, lazer ou utilizado de forma competitiva. Montain Bike, ciclismo de estrada, BMX, cicloturismo são algumas das modalidades que a bicicleta se faz presente. Muito além do gesto esportivo do ciclismo esta o fato de poder descobrir novos prazeres como a alegria de pedalar em trilhas repletas de muita natureza, a melhoria de muitos indicadores de saúde, um corpo mais sadio e uma vida desfrutada de maneira mais prazerosa.
È muito comum entre os que recentemente adquiriram uma bicicleta, equipamentos adequados e até os mais experientes o surgimento de uma série de perguntas e questionamentos. Eu devo pedalar sozinho ou em grupo? Onde eu devo pedalar? Por quanto tempo? Em qual intensidade? Primeiramente pense em cada aspecto de uma vez, por exemplo, se o seu objetivo é completar uma competição ou apenas participar de um passeio que acontecerá daqui a três meses, saiba que você precisará de resistência. Não adianta pedalar a uma velocidade de 30 km/h se você não suporta esta intensidade por mais de 5 minutos, prefira pedalar a 25 km/h por cerca de 40 a 60 minutos. Futuramente os treinos mais intensos poderão ser incluídos.
Quantas vezes eu devo pedalar durante a semana? O tempo disponível para pedalar é outro ponto muito importante, não podemos esquecer que a maioria das pessoas trabalha, tem obrigações familiares, estudam, além de outros compromissos. A maioria das pessoas que eu treino se enquadram neste perfil e possuem pouco tempo disponível, porém as suas metas podem ser alcançadas pedalando cerca de 3 a 4 vezes por semana, com um total de 6 a 9 horas semanais. De maneira bastante simplista podemos dividir os quatro dias de treino em dois treinos de uma hora e meia durante a semana e dois treinos mais longos nos finais de semana.
O que eu preciso levar para comer e/ou beber? Há uma recomendação simples, mas alerto ao fato de que é somente uma dica e que um nutricionista deve ser procurado para orientá-los de maneira correta e precisa. Saia de casa com duas caramanholas cheias, uma com água e outra com um “sport drink”. Ao longo dos 90 minutos de treinos ambas devem ser consumidas e se o treino for mais longo procure consumir entre 30-60 gramas de carboidrato a cada hora. Esta combinação pode vir do “sport drink” (40-50 gramas/caramanhola), géis (25-27 gramas)  de barras energéticas (45 gramas) ou diretamente de frutas, tais como BANANA, MAÇÃ, MAMÃO, ABACATE... ETC
O que mais é necessário para praticar o ciclismo? Você deve refletir sobre a sua habilidade com a bicicleta, pois a escolha do local onde você irá pedalar também depende disso.
    Se você for adepto do mountain bike e possuir pouca técnica em single tracks, escolha um percurso com menor dificuldade. Além disso, evite pedalar com pessoas que tenham a condição física muito superior a sua, pois ao tentar acompanhar os demais ciclistas o seu desgaste será muito grande.

Pequenos detalhes, mas que fazem a diferença, também devem ser levados em consideração. Nunca esqueça que pedalar exige uma postura correta, repetições do gesto esportivo e muito aprendizado. Pedalar sozinho é bastante diferente de pedalar com um grupo de pessoas onde o ciclista deve ter maior noção de espaço, saber respeitar o espaço do ciclista alheio, evitar chocar-se com o corpo dos outros ciclistas ou até com parte da bicicleta, tais como o guidão, barhends ou clips.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

GRUPO SHIMANO XT 2012


A Shimano ja soltou imagens do grupo XT para 2012… pelo visto algumas novidades em comemoração aos 30 anos do grupo… na cara é a tecnologia ICE TECH nos freios…. herdada do XTR.
Também notamos as opçoes de pedevelas duplos ou triplos, com uma boa gama de opções de coroas, para os amadores e para os profissionais.
seguem as imagens:
xt-mech
xt-brakes
BL-M785-and-SL-M780-shifter-s
XT_MTB_M780-Silver_Group-s

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A bike invade as cidades

      O movimento pró-bicicleta que surgiu na Europa e se espalhou pelo mundo muda a cara de metrópoles acostumadas a priorizar o carro – inclusive no Brasil.

      Num dia chuvoso de 1997, o carioca Robert Jacob, agente do mercado financeiro, pegou o carro cedo para realizar uma transação urgente no centro do Rio de Janeiro. Não conseguiu ir além da segunda esquina – as ruas da Gávea, onde morava, estavam alagadas. Em desespero, Jacob deu meia-volta, tirou da garagem a bicicleta usada apenas nos fins de semana, pôs o terno em uma mochila, vestiu short e camiseta e enfrentou a chuva esgueirando-se entre filas de carros parados. Em 40 minutos, estava no centro, a tempo de evitar um mau negócio. Naquele dia, Jacob transformou-se em um ciclista urbano.

      Hoje, aos 61 anos, morando ainda mais longe do escritório (no Itanhangá, bairro da zona oeste), Jacob chega em uma hora e meia de pedaladas. Nos piores dias de engarrafamento, o mesmo percurso, feito de carro, pode levar até duas horas e meia. Jacob ainda pode ser considerado um desbravador. Nas metrópoles brasileiras, quem quer usar a bicicleta como meio de transporte tem dificuldade em encontrar pistas exclusivas e lugares para guardá-la, os chamados bicicletários. Aos poucos, porém, as grandes cidades estão se tornando menos hostis a quem pedala. O movimento pró-bicicleta começou na Europa, espalhou-se por outros países e hoje quase todas as capitais brasileiras têm projetos, públicos ou privados, em favor de um meio de transporte “limpo”, barato e saudável.

      O espaço reservado às bicicletas no Brasil quadruplicou desde 2003, segundo dados oficiais. De 600 quilômetros de ciclovias no país inteiro, passou-se a 2.500 – sem falar na adaptação de calçadas e na criação de faixas preferenciais. Ainda é pouco perto da campeã Holanda, um país que, numa área equivalente à do Estado de Pernambuco, tem 34.000 quilômetros de ciclovias. Mas o número de iniciativas vem crescendo. Cidades tão diferentes quanto Aracaju, Brasília e São Paulo lançaram projetos para bicicletas. Outras, como Praia Grande, em São Paulo, e Curitiba, já são consideradas exemplos. A capital do Paraná é a campeã brasileira em quilometragem exclusiva para bicicletas (122 quilômetros). Planeja implantar um sistema de aluguel de bicicletas públicas semelhante ao de cidades como Paris e Barcelona, as vedetes dessa onda.

      O Brasil tem a sexta maior frota do mundo de bicicletas, cerca de 75 milhões. Em cidades pequenas, onde o tráfego de automóveis não é problema, as bicicletas sempre foram um meio tradicional de transporte, mesmo sem pistas específicas para elas. Nas grandes cidades, porém, o risco de enfrentar os automóveis soma-se à falta de ruas adaptadas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo, na cidade um ciclista morre atropelado a cada quatro dias.

        Bikes não poluem, não gastam energia elétrica e aliviam o trânsito – estima-se que numa via por onde passem 450 carros por hora caibam 4.500 pessoas pedalando. As obras de adaptação das ruas à bicicleta são de baixo custo e de manutenção mais simples. Numa pesquisa feita pelo Ibope em São Paulo em 2007, 34% dos entrevistados declararam que jamais usariam bicicleta no dia-a-dia, mesmo se houvesse incentivos, mas 36% disseram que a construção de ciclovias e bicicletários nos locais de trabalho ajudariam a convencê-los a trocar o carro pela bicicleta nos deslocamentos diários.

 

   É ISSO GALERA...É O PEDAL NO CORPO E NA MENTE...PEDAL SÃO MENTE SÃ...E ASSIM VAMOS CONTRIBUINDO CADA VEZ MAIS COM O NOSSO MEIO AMBIENTE!!!